terça-feira, 26 de maio de 2015

Escrevi o e-mail modo rascunho e ainda não enviei pra ninguém. (...) Dou alguns passos e paro e duvido e não ando mais. (...) Aí começo a pensar em outra possibilidade, (...) fico olhando o dia bonito e não vou lá, nem a lugar nenhum. (...) mais livre e sem pressão, olhando para onde ainda não olhei, (...) E conversar com quem nunca conversei ou com quem não converso há tempos. (...) Queria viajar, conhecer outro lugar para, quem sabe, descobrir outro lugar em mim. (...) O que não quero mesmo é ter que fazer tudo.(...)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Não sei se quero os planos que faço.

Fios. Riscos. Direções.

E no meu nome há uma linha disfarçada - line. Line era como me chamavam quando eu era bem pequena (...) Era sonoro, soava doce e harmônico (...)
Mas, qual o ponto de parar de pensar e agir? Qual o ponto de parar de crescer pra dentro e crescer pra fora? Qual o ponto de não ser mais possível caminhar só?

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Reflexões sobre as revistas de colorir

Eu gosto de colorir. Quando era criança adorava as revistinhas de colorir. Quando minhas filhas eram crianças, adorava as revistinhas de colorir que comprava para elas e coloria também. Há uns 5 ou 6 anos comprei vários livrinhos de colorir mandalas e tenho até hoje, e pinto quando dá vontade.

Mas, recentemente, as revistas de colorir viraram moda!... Pronto, agora todo mundo quer colorir, freneticamente, para relaxar. Pois é isso que elas prometem: estímulo à criatividade e diminuição do estresse.

Então, é isso, algumas pessoas estão relaxando sim. Mas, muitas estão se estressando pois não encontram mais lápis de cor para comprar, outras porque o resultado da pintura não equivale à expectativa, outras, ainda, porque pintar aquelas páginas inteiras requer atenção, quase obsessão, e não tem nada de relaxante.

Como disse, gosto de colorir, vi que a revista Vida Simples ia lançar uma de colorir (afinal, ser simples não quer dizer ficar fora do mercado) e resolvi comprar uma para mim e uma para minha mãe, que também gosta. Fiquei surpresa ao entrar na banca de jornal e ver uma prateleira enorme cheia de revistas de colorir diferentes! Elas têm algo em comum que percebo como estressante: as páginas são cobertas de desenhos, quase não há lugares livres, momentos de respiração, brechas. O objetivo é colorir, então, como no mundo real, há uma saturação, foco obsessivo no resultado...

Enquanto eu estava na banca de jornal, em menos de 5 minutos, entrou um senhor perguntando se vendia lápis de cor... Os lápis esgotaram nas papelarias. Isso é a moda. Provavelmente, o mercado está tratando de produzir e fornecer mais e mais caixas de lápis de cor para os pintores compulsivos e instantâneos que surgiram como uma tsunami e que, também provavelmente, se dissolverão em pouco tempo, fazendo com que as caixas coloridas encalhem nas lojas...

sábado, 2 de maio de 2015

Exterminei meu arquivo morto.