sexta-feira, 24 de maio de 2013

Novidades | Desafios

Conheço uma Carol que se colocou um desafio: fazer algo novo durante 365 dias. Sempre penso em fazer o mesmo, mas nunca começo. Tem dias que percebo que fiz algo inédito e me vem à mente o desafio da Carol, penso: podia começar hoje. Foi assim na primeira vez que usei o vestido com estampas do Miró, que também era a primeira e única vez que eu ia à festa de 1 ano de Zazá; teve a primeira vez que fiz várias coisas com Layla - a gatinha, principalmente o dia em que levei-a à veterinária porque ela estava muito muito caidinha e com febre; a primeira vez no novo consultório; a primeira sessão com alguém; o novo aparelho de celular; o evento Jung e a filosofia na Uff, onde ouvi pessoas que nunca tinha ouvido; um filme inédito; uma conversa; um livro; serve até um olhar. Mas vou deixando passar e não começo minha lista. Hoje? Quem sabe hoje? Será que fiz alguma coisa hoje pela primeira vez? Acho que não começo porque não quero ter que ficar procurando, correndo atrás, forjando um desafio, bom se as primeiras vezes fossem acontecendo naturalmente, dia a dia. Hoje fui a um bistrô que não conhecia e tomei um vinho que também nunca tinha tomado! Pronto, tenho uma novidade do dia!! Não que todos os dias precisem apresentar desafios, o desafio é experimentar novidades diárias. Um lugar novo e um vinho. Dia 1 Carol!

Buscando uma capa para o npersonas

Uma publicação. Em papel. Com uma seleção de posts do npersonas. Perto de cinquenta páginas. Algumas fotos. Encadernação especial. Poucos exemplares. Falta escolher a capa.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Direto do túnel do tempo




 

















       Delimitações
de espaços vagos e preenchidos
       Delimite
       Dê limite
       Limite-se
       A si

       |2003|

sábado, 4 de maio de 2013

Sutilezas

Eu tenho um caderno onde escrevo sonhos, reflexões, angústias, desejos, etc. Ontem peguei pra escrever um pouco e a última frase era: desconfiar do doce e observar, escrito dia 5 de março. Não lembrava do que se tratava e reli, abaixo algumas partes:

Demorei a dormir. Acordei com a sensação de que não havia dormido, mas o sonho é a prova de que não foi assim. Antes das duas da manhã pensei se seria por causa do filme, mas não me pareceu. Uma sensação vaga de incômodo. [...] Por um instante pensei ser uma sensação de decepção, mas não; ainda o incômodo vago, a impressão de que algo não deveria ser assim e/ou que algo sempre acontecia assim. [...] E, agora, enquanto escrevo penso na palavra fraude, que talvez substitua decepção. [...] Então, o que parece surgir é uma paisagem sempre a mesma. Do guia. Que se coloca docemente, se impõe e "toma", ocupa os lugares, a direção; o crivo. [...] E me pergunto se mais alguém se pergunta. Se mais alguém se incomoda. Se alguém tornará o assunto assunto. [...] Um Rubicão? [...] Duvidar do doce. [...] questão encerrada sem mais. [...] Desconfiar do doce e observar.

Talvez o melhor seja desconfiar da/o guia, como objeto/sujeito orientador.