quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Reflexões sobre o Peteca

Quando vimos EU MAIOR falamos do sentido da vida sendo construído no decorrer do caminho, do dia após dia, o ato de seguir - o caminhar - como sentido de direção e significado.

No filme de ontem, pelas lentes de Scorsese, pudemos tocar a ideia de caminhos escolhidos. Fazemos escolhas a cada passo, algumas são bem determinantes do futuro, embora sempre se possa voltar atrás - pelo mesmo caminho ou por outro. E aí encontramos de novo os questionamentos de quase sempre: o que é a felicidade, como dar lugar ao sofrimento, como (fazer)saber a melhor escolha, existe a melhor escolha, e os outros, o que nos move, o que é maior, e o tempo, em que medida mudar paradigmas, viver mudanças, a partir de que valores, e a ética, qual espaço para razão e emoção?

Somos múltiplos.

Falamos tendo o filme como ponto de partida, petecamos, pensamos em outros filmes, em outras pessoas, petecamos e, provavelmente, visitamos, cada um de nós, algumas das escolhas que também fizemos no caminho até aqui, refletindo um pouco mais sobre o que parece bom, o que foi ou não adequado ou melhor, se cada escolha serviu à felicidade.

De volta ao caminhar.
Bússola, mapa, gps, mochila revista.
Direção Norte.

Um comentário:

Júlio Rocha disse...

Sempre podemos voltar atrás. Muitas vezes não percebemos isso. Só seguir em frente é uma prisão.