domingo, 11 de janeiro de 2015

Novos Rumos

Inventei que ia aproveitar os primeiros meses quentes do ano para desenhar, redesenhar e perceber novas formas de estar no mundo.
Coisas inesperadas aconteceram e eu fui olhar para elas, adiando um pouco os dias de janeiro.
O inesperado está aí. Ainda bem. Com ele, a ineficácia dos planejamentos rígidos e a falta de função das expectativas. Talvez um alerta para a confiança e a entrega. [O fluxo.] A possibilidade de deixar-se ir.
Mas, confiar e entregar não são tarefas simples. Não que sejam complicadas.
É bom lembrar que a vida e tudo nela é processo. Então, ontem um e-mail, uns dias para ler um livro que estava na fila e que se mostrou ótimo no início e chato depois, a possibilidade de abandonar a leitura, um desabafo escrito, e de novo a serenidade.
Tudo está acontecendo mesmo quando parece que nada está acontecendo.

Um comentário:

Érima de Andrade disse...

A impermanência atuando. Beijos