quarta-feira, 18 de junho de 2008

Forma e Significado


Meus, ainda sem título, 6 de 22, março/junho 2008:

















Do Bauman, em Identidade, 2004:
"Sim, é preciso compor a sua identidade pessoal da forma como se compõe uma figura com as peças de um quebra-cabeça, mas só se pode comparar a biografia com um quebra-cabeça incompleto, ao qual faltem muitas peças."
"... a idéia de 'ter uma identidade' não vai ocorrer às pessoas enquanto o 'pertencimento' continuar sendo o seu destino, uma condição sem alternativa. Só começarão a ter essa idéia na forma de uma tarefa a ser realizada, e realizada vezes e vezes sem conta, e não de uma só tacada."
Não é meu, esqueci de quem é, mas cabe aqui:
"Urge avançar no entendimento das diferenças na repetição."

7 comentários:

Giselle Veiga disse...

Mãe, que legal! A segunda citação do Bauman é perfeita...concordo com ele!
=)
Adorei o trabalho...eu gosto e muito de colagens! Ainda mais feitas por vc...mas acho que sou um pouquinho (mas só um pouquinho!) suspeita...
A idéia de trabalhar com o vazio, com o vago, o vão (e seus mtos significados) é mto bacana..um caminho q nem sempre é mto pensando, mas q pode ter um efeito positivo, justamente por vir de encontro com o "normal", tradicional..talvez seja melhor encher um "recipiente" do que esvaziá-lo, mas, para isso ocorrer, é preciso começar a enxergar/entender o vazio...

Paulo Paes disse...

Hummmm...
Gostei do post, depois do BNDES e CVM acho que vou furtar uns livros seus (claro furto com devolução futura...).
Sobre a realidade, ela é um ser em mutação.
Mesmo a realidade breve, é mais longa que nossa eternidade.
A realidade é construída em nossa vida, sendo um apendice da nossa percepção, e, assim como a verdade, é diferente para cada um.

Paulo Paes disse...

Adorei os trabalhos!

Anônimo disse...

como traçar os contornos do devir?
como registrar os indícios e os residuos de nossa vã existência?
como cartografar o ser que a todo instante se encontra em linha de fuga e desterritorialização ?
me parece que teu teu trabalho caroline começa esboçar um mapa com cordenadas de profunda intensidade daquilo que precariamente chamamos de nossa identidade.

Anônimo disse...

como traçar os contornos do devir?
como registrar os indícios e os residuos de nossa vã existência?
como cartografar o ser que a todo instante se encontra em linha de fuga e desterritorialização ?
me parece que teu teu trabalho caroline começa esboçar um mapa com cordenadas de profunda intensidade daquilo que precariamente chamamos de nossa identidade.

Juliana Veiga disse...

O título não seria "minhas"???hahahahaha

Bauman! esse cara é bom! inclusive.. tá gostando do meu livrinho hein! rs

Identidades são interessantes qdo são constantemente construidas e reconstruidas. A vida é fluxo!

Bjinhos

Giselle disse...

Poxa, assino embaixo do último parágrafo da Juju...