domingo, 18 de abril de 2010

Excessos, dietas e felicidade

Algum dia fiz uma avaliação sobre o que me fazia comer muito mais do que o necessário e, consequentemente, pesar muito mais do que gostaria. Em linhas gerais, concluí que era um modo de obter prazer em fases em que não estava obtendo prazer de outras formas. Ok, isso é o resumo do resumo, além de ser óbvio; mas é o que importa no momento. Fui uma adolescente que vivia inventando dietas para dois segundos depois, cometer todos os excessos. Até que a gravidez me fez emagrecer. E veio uma longa fase muito feliz, onde eu fazia várias coisas que me davam prazer em família, no trabalho, estudando e criando o que gostava. Foram 20 anos com o mesmo peso, o peso ideal! Comia meu chocolate, não fazia dieta, às vezes controlava um pouquinho aqui ou ali, mas não me castigava com os excessos e os excessos não me castigavam. Aí, comecei a engordar bem devagar, conforme ia ficando menos feliz e mais longe de mim. Com isso, voltei à fase das mil dietas e pouquíssimo resultado. Há dois anos e meio procurei os Vigilantes do Peso, estava com mais 6 quilos do que tinha na fase boa. Emagreci bastante no início, mas estacionei quando perdi 3 quilos e isso me desanimou, e eu engordei os 3 e mais 3, não assim, num piscar de olhos, mas ao longo de um ano e meio, talvez. Lá fui eu de novo... desta vez procurei um endócrino que me passou uma dieta de baixa caloria, mas que dava pra comer de tudo (como os Vigilantes). Emagreci 4, engordei 1 e estou com os mesmos 6 a mais. Na verdade, o processo tem que ser oposto. Sei que quando “voltar a mim”, quando estiver fazendo o que gosto, tendo uma vida mais parecida comigo, não vou precisar buscar tanta recompensa na comida. De qualquer forma, vou recomeçar a dieta, que na verdade precisa ser reeducação e não restrição alimentar. Gosto de dizer que segunda-feira não é dia de começar dieta, que é desculpa pra quem quis comer tudo no fim de semana; acho que as dietas deveriam começar na sexta!... Mas, começo a minha amanhã – segunda, porque hoje teve lanche na casa da minha mãe.

4 comentários:

Claudia Sciré disse...

tmb acho q o fato de estarmos bem conosco é o melhor remédio não só para o peso, mas para o corpo como um todo. O duro é saber agir quando isso não acontece...

Fa disse...

Carol, acabei de colocar um desabafo lá no blog sobre isso! Cheguei aqui e vi o seu post! Sintonia, amiga! feliz dia das mães!!

Giselle Veiga disse...

bem observado, mami. sim...temos que estar bem. isso é fato. e vc notou. mas ainda tem um porém, na minha opinião: o que é estar bem? é ter um bom emprego, é "fazer o que gostamos", é fazer uma viagem, é, é, é........o que? Sempre vai ter algo a mais que gostariamos de fazer/ser/comer/beber/comprar/viver...sempre podemos estagnar ou ir adiante, apesar de. e aí a paz vai embora ofica de vez. depende da nossa escolha. Temos que tentar ficar bem com a gente...achar um pontinho lá dentro de nós que nos segure em qq momento ou fase ruim...(vc que me disse isso um dia). Então, estar bem é algo maior do q o exterior pode nos oferecer. o exterior complementa. temos que escolher ficar bem. é um estilo de vida, mais do que uma fase na vida...complexo, né?

Caroline Tavares disse...

como a vida...
;)