Uma volta na praia e um passeio pelo Campo de São Bento.
Percebi que algumas pessoas que vendem artesanato na feirinha, fazem isso há anos.
E pensei que aquelas barraquinhas estão ali há anos, os brinquedos e o carrossel estão ali há anos, que as crianças e seus pais com caras felizes estão ali há anos.
Lembrei de quando levava minhas filhas para passear ali, há 20 anos e, há mais tempo, quando eu era criança e levada a passear ali.
Pensei que continuava tudo igual, que a vida das pessoas é sempre a mesma. Pensei em quem tem um emprego há 27 anos e meio e conta os dias para se aposentar ou quem tem um casamento de prata ou ouro.
Foi aí que lembrei do que li ontem: "movimento na permanência", a propósito do simbolismo do caracol, e vi que estava equivocada.
Nada é como antes, apesar de parecer igual.
Um comentário:
Sabe que eu vejo Caroline, uma espécie de conforto ao perceber que algumas coisas permanecem? Tive uma infância e adolescencia um pouco cigana, e perceber essas coisas que são as mesmas, e no entanto diferente, cmo o mar, me faz bem. E não é saudosismo, e perceber a feirinha fazendo história, os brinquedos fazendo histórias, os casmantos longos, etc... Que bom que nem tudo é efêmero! Bjs
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