Há algum tempo quero mudar uma parede do meu quarto. Mas essas coisas têm seu próprio tempo. Primeiro eu não queria mais da maneira que estava, mas não tinha resolvido o que colocar. Aí as ideias começaram a surgir, na verdade, a ideia surgiu, pensei em algumas possíveis variações mas o trabalho era aquele.
Ontem, quando deitei, decidi a versão. É hora de trabalhar numa imagem que eu julgava pronta, apesar de inacabada. Interessante, um trabalho de 2006 vai voltar para ser completado. Realmente, 2006 foi um ano que marca uma mudança em mim e/ou na minha vida.
Sei que há tempos estou no processo de "voltar a mim", estou chegando lá (ou aqui!... rs).
Tirar tudo dessa parede faz parte disso, embora ela seja de final de 2008, talvez quando tenha iniciado o processo de "sair do surto"... É, o caminho é longo, sempre, pra mim é.
Algumas marcas surgem na parede e é preciso dar conta delas, para que não atrapalhem a realização atual. Acho que vão atrapalhar... Sabe aquela "casquinha de machucado"? Outro dia um amigo meu falou que a arte e os relacionamentos podem machucar.
Algumas coisas estão muito coladas é preciso força para arrancar. E o que fazer com tudo isso que não tem mais lugar ali? Destino: lixo. Porque, gente, o desapego faz bem à saúde. E o que não serve mais precisa ser recolhido ao lugar de "coisas que não devem mais ocupar espaço na sua vida". Estou pensando nos reflexos que essa parede pode ter causado na minha cama, é a parede da cabeceira.
Eu não tenho muita força nos braços e mãos mesmo, acabei com meus dedos... preciso de um assistente de atelier; e de um atelier também...
Ah! A cama está intacta! Ainda bem, porque não pretendia trocá-la.
Um comentário:
ahahahaha
Eu vivo fazendo essas coisas...
E se vejo a mostra morar mais por emnos, aí é que tenho um monte de idéias!
bjs
Postar um comentário