Na noite do último domingo li O sentido de um fim, de Julian Barnes. Estava aqui há meses, comprei na Flip por causa do título.
"E a vida é isso, não é? Algumas realizações e algumas decepções. A mim parece interessante, embora não reclame ou me espante se outros não concordam muito com isso. Talvez, de certa forma, Adrian soubesse o que estava fazendo. Mas eu não perderia a minha vida por nada, entenda bem."
...
"Nós vivemos no tempo, ele nos limita e nos define, e o tempo supostamente mede a história, não é? Mas, se não podemos entender o tempo, não podemos alcançar seus mistérios de ritmo e progresso, que chance nós temos com a história - mesmo o nosso pequeno, pessoal e praticamente não documentado pedaço dela?"
...
"Mas o tempo... como o tempo primeiro nos prende e depois nos confunde. Nós achamos que estávamos sendo maduros quando só estávamos sendo prudentes. Nós imaginamos que estávamos sendo responsáveis, mas estávamos sendo apenas covardes. O que chamamos de realismo era apenas uma forma de evitar as coisas em vez de encará-las. O tempo... nos dá tempo suficiente para que nossas decisões mais fundamentadas pareçam hesitações, nossas certezas, meros caprichos."
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A ingenuidade não cabe aqui.
O uso de preservativos é uma tentativa de preservar a saúde.
O acordo de não uso de preservativos numa relação estável não é um contrato que garanta a fidelidade.
Por outro lado, o acordo de uso de preservativos não é uma licença para outros relacionamentos.
As questões subjetivas envolvidas nas relações afetivas ultrapassam o mero uso de preservativos.
O acordo de não uso de preservativos numa relação estável não é um contrato que garanta a fidelidade.
Por outro lado, o acordo de uso de preservativos não é uma licença para outros relacionamentos.
As questões subjetivas envolvidas nas relações afetivas ultrapassam o mero uso de preservativos.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Dormi com o ipod e acordei com o passarinho
Acordara há alguns minutos, estava ali entregue àquele momento anterior ao real despertar.
O canto do passarinho levou-me para o jardim do filme da noite de ontem. Acordei com a delicadeza do canto, com a delicadeza do amor no jardim, com a delicadeza da vida me presenteando com o dom de um outro.
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O canto continuou e quis procurar o passarinho, avistei-o numa gaiola na janela do último andar do prédio em frente. O encanto quase se foi, pensei sobre ele doar sua voz e sobre alguém prendê-lo por amor a ele e/ou a seu canto.
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E sobre medo e poder e automatismos e falta de delicadeza e verdades diferentes.
O canto do passarinho levou-me para o jardim do filme da noite de ontem. Acordei com a delicadeza do canto, com a delicadeza do amor no jardim, com a delicadeza da vida me presenteando com o dom de um outro.
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O canto continuou e quis procurar o passarinho, avistei-o numa gaiola na janela do último andar do prédio em frente. O encanto quase se foi, pensei sobre ele doar sua voz e sobre alguém prendê-lo por amor a ele e/ou a seu canto.
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E sobre medo e poder e automatismos e falta de delicadeza e verdades diferentes.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Meditação de ano novo
Incensos, uma sombra de árvore, o rio correndo.
Para o mundo, a paz. Para os próximos, saúde.
E que estejam em mim:
a força das raízes e a fertilidade da terra
o frescor e a fluidez da água
o movimento e o alcance do ar
a energia de ação e transformação do fogo.
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