Do livro Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Estés.
"Sempre que se conta um conto de fadas, a noite vem. Não importa o lugar, não importa a hora, não importa a estação do ano, o fato de uma história estar sendo contada faz com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiros pelo beiral e fiquem pairando sobre as cabeças dos ouvintes. Às vezes, ao final de um conto, o aposento enche-se de amanhecer; outras vezes um fragmento de estrela fica para trás, ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela que devemos usar para ganhar alma. [...]
Contar histórias é trazer à baila, trazer à tona. [...]
Ao lidarmos com as histórias, estamos trabalhando com a energia arquetípica, [...]
Espero que vocês saiam e deixem que as histórias lhes aconteçam, que vocês as elaborem, que as reguem com seu sangue, suas lágrimas e seu riso até que elas floresçam, até que você mesma esteja em flor. Então, você será capaz de ver os bálsamos que elas criam, bem como onde e quando aplicá-los. É essa a missão. A única missão."
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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Um comentário:
Já surtiu efeito em mim!!! Perfeito!
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